E agora o Ionic!

Quem diria? Então não é que, depois de vários problemas com a instalação da framework Ionic num sistema Windows, a consegui instalar com sucesso num Ubuntu 16.04!

Mais uma vez instalei uma máquina virtual (que numa primeira aproximação foi criada com pouco espaço em disco e que à segunda tentativa também) que me permitiu explorar um pouco desse mundo que é o desenvolvimento de aplicações móveis.

A Ionic Framework é por si só um mundo. Apesar de tudo fazer aparentemente sentido na forma com está implementada as primeiras horas foram (e continuam a ser) de tentativa e erro.

O processo em si é penoso (para mim obviamente que não percebo muito do assunto). Mas é isto que não compreendo no Linux. Porque razão não é tudo feito de forma mais automatizada e com um interface grafico de simples utilização?

Eis alguns exemplos dos comandos que tive que dar no Terminal…

Enfim! Sempre se aprende alguma coisa que pode vir a ser útil na utilização do Linux se alguma vez um dia este se tornar no meu SO de eleição. É que com cada vez mais VM’s a ocupar espaço no disco começo a não ter desculpa.

E agora vou ali bricar às apps.

Inté.

Python? Quem?

E se vos dissesse que comecei a programar em Python num Linux. Pois é! Começaram as aulas da pequenada e com uma filha no quinto ano a lançar-se noutros e mais altos voos, vai de usar o Python como linguagem de programação introdutória a esse novo mundo. Mas para ensinar há que saber do que estamos a falar. Pelo menos é essa a minha opinião… Não sei se estou a fazer bem ou mal em lançá-la ao mundo da programação desta forma, mas como o Python é conhecido por ser uma linguagem de leitura fácil aqui vai disto.
Certo é que vou ter que rever as primeiras aulas do curso da Code Academy. Já iniciei esse curso por duas vezes mas nunca o levei até ao fim. Falta-me a motivação e nunca peguei no Python a sério (embora também não precise), de tal forma que já me esqueci de alguma coisas básicas relativas à sintaxe.

Para relembrar e ensinar vou usar o elementaryOS em cima do VMWare Workstation 12 Player. Instalei, facilmente, o Eric python IDE e sem ser necessário reboot, mas por certo que o repl.it estará também ao serviço. Mas essas serão outras voltas a dar.

Fazer um printscreen no eric com um print (“às voltas com o Linux. E o python também”)

Update/upgrade

Se há coisa que não compreendo é porque razão ao fazer um download de uma versão do que quer que seja sou imediatamente “obrigado” a fazer uma actualização. Para mim não faz sentido. Isto é algo transversal aos ambientes Windows e Linux sobretudo nas aplicações que uso. O que leva-me a falar do comando apt-get upgrade e update.
Explicado à minha maneira, o primeiro faz o download das versões mais recentes de tudo o que temos no sistema e que possa sofrer update. O segundo, o update, instala esse software à ultima versão disponível conforme o download feito no upgrade. Os comandos são os seguintes:

sudo apt-get upgrade

sudo apt-get update

De referir que o “sudo” apenas é necessário caso não tenham as permissões necessárias para executar estes comandos. Ele atribui permissões de superuser ao vosso user, sendo apenas necessário a autenticação com password. Uma nice feature que aumenta a segurança do sistema.

Para dizer a verdade acho excelente esta forma de actualizar o sistema até porque são actualizadas também as dependências (software necessário para fazer funcionar as aplicações que utilizam e esão a ser actualizadas).

Humm…Isto leva-me a questionar…Será que já estou a gostar mais do Linux?

Instalação e primeiros passos

Finalmente e após oito posts vou por as mãos na massa (leia-se pinguim). Longe vão os tempos das revistas com CD’s a oferecer distribuições de Linux que não funcionam com as nossas placas gráficas. Agora, no sec. XVI, obter uma ISO de uma distro é tão simples como fazer um download.

O problema é escolher por onde começar, mas após alguma ponderação escolhi para inicio de aventura o Lubuntu (salvé distrowatch.com). É uma distro (reparem como uso esta palavra como se fosse um entendido na matéria) leve, que consome poucos recursos e que se torna assim ideal, aos meus olhos, para criação de uma máquina virtual. Como já o referi no post anterior, vou optar pela criação de uma VM por oposição a instalação num PC de raíz ou dual boot. A opção pela criação de uma máquina virtual permite criar mais máquinas, ao ritmo que eu entender no futuro, ou seja, se a coisa evoluir favoravelmente, criar outras VM’s com base noutras distros (lá está a tal palavra novamente).

Com base nessa decisão, optei pelo software Oracle Virtual Box, não querendo dizer que de futuro uma solução VMWare Workstation Player 12 não possa ser a solução. Faço esta ressalva pois não quero criar uma guerra tipo Virtual BoX/VMWare.

Venha de lá o Pinguim!

Raspberry Pi

Por falar em experimentações….Como gosto de andar sempre a inventar, um dos gadjets que anda cá por caso é o Raspberry Pi. A razão pela qual adquiri um Pi passa também por utilizá-lo para motivar as minhas filhotas no uso de tecnologia (sim filhotas, tecnologia não é só brincar com o Pou no telefone do papá). Tal projecto não está ainda em práctica a 100% pois para poder ensinar (por exemplo Scratch) tenho que me dedicar um bocadinho à coisa. Mas já fomos dando uns passos e fazendo umas animações.

Mas o Pi é um computador (do tamanho de cartão de crédito) que corre Linux e que por isso deve aparecer por aqui no blog. Tenho planos para o utilizar quer no rastreio de aviões quer com software o OpenWebRX, ambos em conjunto com o RTL-SDR. Projectos para me preocupar mais tarde.

VM, primary boot ou dual boot.

Para a instalação de uma distribuição Linux vou optar por criar uma VM. O meu primeiro contacto com uma máquina virtual foi feito através do VMWare Player. Só mais tarde tive contacto com o Oracle Virtual Box. Na altura, o Player apenas permitia fazer correr uma máquina virtual, não havendo a opção de criar uma VM como acontece com a Virtual Box. Por isso, o software da Oracle passou a ser o escolhido para este tipo de experimentações.

As alternativas eram a de fazer uma clean install do Linux o que impediria a co-habitação do Windows no mesmo sistema e me iria trazer neste momento mais problemas, pois não sou eu o único a usar o desktop lá de casa.

Sim, poderia optar por um dual-boot, mas como a virtualização facilita, e lá está outra vez, a experimentação, resolvi-me por uma máquina virtual. Uma por agora pois tenho grandes planos para o futuro!

Para já venha daí o Lubuntu 16.04.

Distro para os amigos

Muuuito resumidamente, uma distribuição não é mais que uma conjunto de software associado ao kernel do Linux, ele próprio também software se observarmos o sentido lato da coisa.

Mas porque existem tantas distribuições? Bom aparentemente porque sim, porque pode ser. A forma como Linux foi criado permite-o e essa é uma das suas características. Mas lá que torna a escolha de uma distribuição difícil, isso torna.

Parece-me possível que um qualquer grupo de talentosos amigos se junte numa Sexta-feira à noite, e depois de uns copos valentes emergem Segunda com uma distribuição na mão. Para a maioria das pessoas, as chamadas pessoas normais, tal abundância de escolha pode ser prejudicial. Fica-se sem saber o que escolher tal a variedade de opções, versões de Kernel, ambientes gráfico e tudo mais que pode ser configurado. Parece não haver um caminho bem definido na escolha de uma distribuição (distro para os amigos) perante uma dada utilização especifica de um computador. Os menos resistentes poderão desistir facilmente.

Um bom local para começar é o site distrowatch.com onde o top de distros mais usadas nos dá uma orientação sobre o que escolher.
Eu mandei o top às urtigas e escolhi o Lubuntu 16.04 para (re)começar!

Linha de comando

Outras das razões que impediu a minha adoção do Linux foi a linha de comando na shell deste SO. Parece que há pouca coisa que se possa fazer no Linux que não envolva dar uns comandos na Shell, coisa que não sempre é fácil dado o elevado numero de argumentos possíveis ou necessários para fazer o que quer que seja. E depois parece que há um comando para tudo.

Sim o controlo é maior, a possibilidade de scripting enorme, mas tudo é mais difícil. Acho eu. E no mundo onde nasci para a informática a coisa evoluiu para os wizards e interfaces gráficos intuitivos onde não é preciso ter um curso para instalar até a mais pequenas das aplicações. Dar instruções a um computador por linha de comando é geek, mas parece-me claramente pouco user freindly.

Se quiserem saber mais podem visitar o site http://linuxcommand.org/learning_the_shell.php. Mas se não o fizerem compreendo perfeitamente!

E sim mais uma vez. Também se dão comandos na shell do actual Windows 10, mas estamos longe da dependência que existe no Linux. De outra forma e já me tinha reformado por invalidez.

Linux, Linux, Linux….Windows

Ao longo dos anos, independentemente das distribuições utilizadas, uma coisa veio ao de cima. Mesmo tendo escolha, a minha utilização recaia sempre sobre o Windows. Depois, está claro, esquecia-me da password do Linux e vai de fazer nova instalação (para continuar a não usar, a que se seguia uma terceira instalação…estão a ver o filme).

Lembro-me de à uns 5/6 anos atrás um colega, daqueles tais entusiastas mas já com outro nível de entusiasmo, me ter dito “Então quando é que pedes para te instalarem uma imagem Linux na tua máquina?“. Até tive medo de responder pois achei que se lhe dava conversa nunca mais saia dali. Mas lá lhe disse a medo que não podia instalar tudo o que precisava para trabalhar no Linux, tal como conseguia num computador com Windows. É claro que não precisei de esperar muito pela resposta . Mas é uma facto e talvez seja isso mesmo que me leve a arrancar um o Windows em vez do Linux. A aplicações que uso criaram uma habituação tal que mesmo com o dual-boot a apontar por defeito para o Linux, era com o Windows que trabalhava.

Esse facto e o conhecer melhor o sistema da Microsoft levavam-me numa viagem louca,  de um carrossel sem paragem, do qual não conseguia sair.